AVALIAÇÃO DOS FATORES PSICOSSOCIAIS, SAÚDE MENTAL E CAPACIDADE PARA O TRABALHO EM POLICIAIS MILITARES DE UBERABA/MG1
Resumo
Resumo: O crescente aumento da violência na sociedade atual associado a um ambiente altamente estressante, com exposição cotidiana a situações que acarretam riscos à saúde e à vida, pode gerar um aumento significativo de adoecimento em policiais militares. Para avaliar os fatores psicossociais do trabalho, a autopercepção de saúde mental e a capacidade para o trabalho de policiais militares, realizou-se estudo transversal, com 98 policiais militares, utilizando questionário com informações
sociodemográficas, ocupacionais e de hábitos de vida, Job Content Questionnaire (JCQ) e Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT). Os dados foram analisados de forma
descritiva. A maioria eram homens (88,8%), com média de idade de 37,44 anos e sedentários (55,1%). Mais de 70% avaliaram sua saúde mental como muito boa ou boa e 29,6% como regular, ruim ou muito ruim. Do total de policiais, 51,1% possuíam baixo controle sobre o trabalho, 42,3% alta demanda e 50,5% referiram baixo suporte social. Apenas 22,4% apresentaram ótima capacidade para o trabalho. Esses resultados podem contribuir para o planejamento e implementação de intervenções e programas relacionados à saúde e às condições e organização do trabalho para manter e/ou melhorar a capacidade para o trabalho dos policiais.
EVALUATION OF PSYCHOSOCIAL FACTORS, MENTAL HEALTH AND CAPACITY TO WORK IN MILITARY POLICIES OF UBERABA / MG1
Abstract: The increasing violence in contemporary society associated with a highly stressful environment, with daily exposure to situations that cause risks to health and life, can generate a significant increase in illness in the military police. Evaluate psychosocial factors at work and self perception of mental health associated with work ability of military police. Cross-sectional study, conducted with 98 military police officers, using a questionnaire with sociodemographic information, occupational and lifestyle habits, Job Content Questionnaire (JCQ) and Capacity Index for Work (CIF). Data were analyzed in a descriptive way. Most were men (88.8%) with mean age of 37,44 years and sedentary (55.1%). More than 70% rated their mental health as very good or good and 29.6% as regular, poor or very poor. 51.1% of the policemen had low job control, 42.3% high demand and 50.5% reported low social support. Only 22.4% had great capacity for work. These results can contribute to the planning and implementation of interventions and healthrelated programs and the conditions and organization of working to maintain and/or improve the capacity for the work of the police.
Key words: Work capacity evaluation. Psychosocial impact. Mental health. Police.
